À escrita poética simulacro do sonho
grifada da alma à tinta lábil
da pele rústica do homem impregnada.
À poesia
crueldade da palavra
sobre insensibilidade do sentido
debruçada.
Pois a poesia real das coisas é ilegível
imóvel, infiel
a leitores certos (ou curtos) assépticos
da leitura pasteurizada e salubre
na acepção médica e eclesiástica dos termos
(porque meridiana).
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