À luz das lâmpadas vazias
à luz de metano dos pântanos
assim que céu enlouqueça
noite feérica relincha
abro meu álbum de relâmpagos
dele retiro
labaredas de palavra
e memórias do fogo
para o poema da terra.
(a Galeano)
Se o sino
som de ângelus
varre o ser
é que somos.
O fundo, a tumba, o sonho
são humanos.
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