Às infidelidades (caninas) de Israel
às abominações cremosas de Menassés
(que tanto pecou quanto amorreus)
a ídolos pecadores que me detratam
respondo, ergo grito da desgraça
a mutilar ouvidos, surdos corações endurecer
espólios darei a cães
carcaças a corvos da vida
ao mundo darei tremor e temor
legados bélicos deixarei à raça
(de víboras que brotaram de Adão e Eva
ventre de dano e pecado)
heranças inóspitas destinarei aos dias
aos frutos o abandono
aos costumes escuros adicionarei a dor
inventários mortos arrolarei ao pó
precipícios edificarei a teus pés áridos
partilhas de tremor abrirei na carne
temor desencadearei na alma
certidões lavrarei na espádua do condado
balanços do destino fraudarei
porque assim humanidade exige
assim caminha séquito do Senhor (terrível lei do ônfalo).
é a lei do ônfalo terrível.
Eis fruto da escolha de Deus
sina de escombro branco
restos de sátiros decapitados
incomensuráveis cacos do vaso eleito
eis margem úmida que se apaga com erro.