Toco pálpebras
de Deus com meu sono
sinto arfar Seu dorso divino
espáduas diáfanas
perpassadas de lírios
inóspito sonho acolher
tíbia sombra
do poeta morto esmaecer
porque o tempo livra o espírito
mas corrói o corpo
com seu ácido diurno.
Toco pálpebras
de Deus com meu sono
sinto arfar Seu dorso divino
espáduas diáfanas
perpassadas de lírios
inóspito sonho acolher
tíbia sombra
do poeta morto esmaecer
porque o tempo livra o espírito
mas corrói o corpo
com seu ácido diurno.