Cremes para consumo dos rostos.
Súplicas para conforto da alma.
Sombras para gozo das pálpebras.
Prego a fundação de uma nova
Realidade poética
Um novo vigor da palavra
Uma nova aventura do verbo
(cansado da rotina que Deus me deu).
Prego nova sensibilidade
E nova modalidade de rima.
Em poema, não há circunstâncias atenuantes
Nem culpa sem dolo, verbo sem alma.
O que se apodava inspiração
Hoje, agora, é espírito crítico.