Fui ao equinócio da alma
à serra onde o espírito repousa
a páramo onde Deus durma
fui ao búzio
do mar trancafiado
olhar o rosto da maré abrigada na concha
a poética rocha que água devora ver
o plural território do delírio fui
embriagado dos demônios de Dostoiévsky
(acabara de ler Os possessos... SOS).
Fui ao oceânico além de mim... e vi o poema.
Fui ao equívoco de mim sentir. Gritar.