O que sobre do barro, sombra
a carradas leve paulatina em breve
em inefável caravana por senda escura para
o túmulo do tempo em aleluia.
Para além de tênue sepultura, voe
sopro que a morte abandone
feito pássaro fúnebre assome
a cimos lentos que noite modele
com veloz minúcia e atenta intenção.
Vai-se rosto no vórtice supremo
no mármor eterno fique apenas
traço fugitivo de raro aroma que
memória preserve com usura.
Até que incerto rumor corrompa
puras vozes da espera
e da argila que reste treva esculpa
as frias legendas de sua injúria.