Rumor contagiou de câmaras a tarde
declinada sobre os olhos do sono
a instigar íris mortíferas da noite.
(Às côncavas cores do crepúsculo
aquiesceu de invalidez e faro
com sonoras e lentas rajadas
de tigres de bengala?).
Rumor carrega suas sutras e venenos
sua arma de afiado silêncio
a ruídos plúmbeos e mosaicos de vanádio
opor a contemplação do instante infinito.
Acerados punhos e escórias lentas levo
para depois do sempre.
A oblonga vozes imprecisas levo o ouvido
e vômitos a gargantas.
Rumor de tuas ancas ouvir
a minarem de minhas bocas
águas lúbricas.
A rastejar sobre nuances
e coisas oitavadas quase cônicas
a derramar-se
sobre prerrogativas noturnas dos amantes.