EDITORIAL ABSOLUTO PARA O JORNAL O MONITOR
A ignorância, o emburramento, a idiotização sem freios, em suma, a imbecilização do “povo” brasileiro atingiu culminâncias insuportáveis e insuspeitadas. Agora como ativistas inocentes e úteis partícipes das manifestações ideologicamente planejadas, no mau sentido (mesmo na pior acepção do termo ideológico), tidas como impossíveis de sê-las e o foram.
Em 15 de março, assistimos a “rolezinhos” políticos. Um bocadão de idiotas – que nem sabiam pintar as caras – foram – decorada e descaradamente – pedir aos gritos e acidamente furiosos exigir a “volta do regime militar”, “intervenção do exército” (algo, acredito, um pouco nada democrático).
Pediam, também, aos berros – bastante ácidos – o impedimento do Presidente da (pobre) República. Creio que 90% ou mais não sabiam o que fosse impedimento (em inglês, é mais bonito). Um repórter indagou de uma menininha, com a mãe de lado, se ela era de direita ou esquerda, e a bichinha inocente e bem maquiada: virando-se para a mãe: o que é isso? E concluiu: se ser de direita for contra Dilma, sou direita.
Marcar rolezinhos pelas mídias modernas e instantâneas é simples: prepara a “mensagem” (derrubar Dilma, pedir o exército de volta) e viraliza da forma mais virulenta possível.
E as mocinhas e os jovenzitos, cerebralmente lavados, saem dos shoppings, onde nasceram e se criaram, independente da classe social, e o rolezinho muda para as ruas. O ódio latente, acumulado, extravagando, incontenível da vida idiota que se vive, como zumbis do facebook, ou contaminados pelo ebola auditivo (em forma musical) que é a pestilenta “música sertaneja”, ou despedaçados por decepções “amorosas” e tais, em ação direta, induzem e conduzem esses menos de um por cento dos brasileiros a tais imbecis espetáculos. Em São Paulo, durante a primeira marcha “política”, dos idos de março, o governo estadual oficialmente – e irresponsavelmente como sempre – disse ter 1 milhão e meio de pessoas nas ruas. A Folha de São Paulo – via Data Folha e especialistas, matematicamente, provaram: tinham 210 mil pessoas. Ora, 300 mil pessoas (arredondando), em 200 milhões de brasileiros, representam 0,12%. Isto é, para cada brasileiro, rolava (ou rolezava) na rua um dedinho, se muito.
A reforma política – não ela em si, como um todo, mas o sistema de financiamento privado, que cria os caixas 2, e elege o baixo clero – cerca de 300 deputados federais - não foi matéria nem cartaz das “manifestações ou dos rolezinhos “políticos”. Esses 300 “picaretas” , segundo Lula, “achacadores”, conforme o valente e desprendido político com PÊ grande Cid Gomes, irmão de Ciro Gomes (que também não tem papas na língua, tal como o Papa Francisco), elegem-se (esses 300 políticos representantes das empresas que os financiaram) e elegem o presidente da Câmara Federal que querem: desde um analfabeto ao mais grosseiro. Severino Cavalcanti de triste memória e o tal do Cunha, hoje, são peças colocadas no xadrez político, para impactar tudo, pelo Baixo Clero, que vive exclusivamente dos próprios interesses privados e não tem nem noção do que seja causa pública.
E a surpresa: não se sabia que Mendoncinha e Jarbas, fossem do baixo clero, pois vestiram a carapuça. Ora, se sou deputado federal honesto – e inteligente (e não pertenço à horda dos 300 picaretas) porque isso vai me afetar, pois não sou da troupe? Essa carapuça é dose.
Agora: por que não colocar 2 milhões de pessoas nas ruas pedindo (e dando prazo) para resolver a crise hídrica e energética. Acabar 100% com o desmatamento incontrolável que gera morte de arroios e salvar os milhares de rios podres: Pajeú, Ipojuca, Una, em Pernambuco?
Ora, bandeiras vitais e que digam respeito ao futuro imediato nem sequer são levantadas. Para que, porquê!
Aposto que, além da nossa alienada, coisificada (reificada é ótimo) e ácida juventude zumbis do Facebook, grande parte dos “manifestantes” eram formados por frações do grande contingente de diplomados (com cursos superiores) e analfabetos funcionais (mais da metade dos que se “formam” desde que o esquema MEC/USAID desmanchou o sistema educacional brasileiro, porque analfabetos funcionais não pensam, e politicamente servem ao poder, servilmente). Inclusive, pesquisa demonstraram que a maioria dos desditosos manifestantes ganhavam acima de 10 mil reais.
As “paradas gays” juntam, anualmente, em todo Brasil, mais gente do que “essa manifestações espontâneas do “povo brasileiro”. e as bandeiras gays são sérias.
ADENDO: Em face das distorções e anarquização (no pior sentido) das manifestações, inclusive com desfile de torturadores e grãnfinas, pedindo a volta da Ditadura, o povo, a classe média, os cidadãos conscientes e de bem recuaram, deixando de comparecer ao evento de abril. Políticos com pê pequeno, laia bem coesa, estiveram unidos e enraivecidos nas ruas de São Paulo: Roberto Freire, Paulinho da Força (?), Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro. Essa informação o editorial colheu-a diretamente da FOLHA DE PERNAMBUCO. Acredita-se que Freire e os Bolsonaro estivessem próximos, não de mãos dadas obviamente ainda. A redução do comparecimento foi tão violenta que assusta os defensores da antidemocracia. São Paulo – segundo dados colhidos na FOLHA DE PERNAMBUCO - edição de 13-04-2015 – reuniu 800 mil diz a “organização”, 275 mil, seguindo a Polícia Militar e 100 mil segundo o cálculo real e metódico da empresa DATA FOLHA.
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