Estradas da vida são escuras
Estreitas sendas do ar ermo da alma
Caminhos são de abrolhos sólidos
E hóstias compulsivas destoam
De cada passo passageiro que doas
A quem morra na hora antes de ti
Mapas foram apagados
Com pegadas dos deuses ardendo
Gesto não é potável
Geografia está morrendo
Coração queimado
Como círio abandonado no escuro
De um átrio sacrílego
Os domingos soçobram no ambíguo