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Qui, Abr

destaques
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a St-John Perse
de iniludível expressão
O poeta precisa crer na palavra e não no significado dela (que é transitório se não inútil ou datado). Saber que todo poema é temporal (e nele o ímpeto da tempestade verbal está presente, embora inconsciente).

Pois o tempo é um tecelão de desesperos e impaciências. Saber que o significado verdadeiro é a imagem. “Que a poesia é o real absoluto. E que quanto mais poético, mais verdadeiro”, com Novalis. Que o facilismo e o imediatismo do sentido refratam a poesia. E refletem toleima “poética”. Que o poeta (absoluto) vive à sombra do id (e da palavra sal). A PA não vive à sombra viva de objetos. Nem devora o mundo. Que sabor escuro ou drástico da palavra poema não mascara.
Que a PA é brisa ou relva. E relva e brisa.
Que a PA diz não a (nenhuns) melancólicos “poetas” viciados em técnica vérsica, fanáticos por trenas e cálculos silábicos e rimadores empedernidos.

Murilo Gun

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