Cabedal de luzes, abdul de cinzas
esses lentos círculos prologando abismos
concuspiscentes e carnívoras carolas puras
tribos de esmeraldas, dádiva de diamantes
panóplia de naipes das periódicas estirpes
inoculando na planície as dores do grito
os lumes do parto, as gravuras do príncipe puerperal.
Esses círculos lentamente abjetos
superpostos cardume curdos e árduos
centricamente aquosos, obviamente, salinos
ávidos e curvos como uma insônia.
Esses círculos náufragos asperamente marítimos
vindos de duvidosas elipses árticas e ásperas canastras
esses círculos dolicocéfalos, equestres
inamovíveis, canhestros e curvilíneos ou encurvados como árvores do vento
promiscuamente vivos adeptos da geometria basal
a íntimas tangências adstritos
em sua história de agonias cilíndricas compassados
a súbitas figurações húngara e agrária votados
inesperadamente intranquilos
pesadamente calóricos, cíclicos, finitos.