Voz de mirra ergue-se além dos endoendros e da canela
um violino lambe madressilvas árduas
mirtos abraçam oboés
sonos auríferos percorrem aromas
da manhã no rosto das relvas estendida
grito de sombra empalidece estrelas
bebo canções de jasmins em bicos de pássaros
madrigais de lírios urdem teus lábios
em tua face se enleia a lua
ode de lianas inunda-te o ventre
clarins coloridos acordam amantes
predicam pássaros no jardim monacal
e Lucila incute na noite sono das magnólias
decibéis de rosas.