Segundo Paz, só um poeta recente é nosso precussor e contemporâneo: Mallarmé, cuja missão poética é tripla: encarnar a ausência, nomear o vazio, aprender o silêncio (ou melhor, dizê-lo).
A poesia moderna é a distração do significado. Disso bem sabia o mestre e alto literator Sébastien Joachim, em seu livro crítico sobre a poesia de VCA: A intenção de Vital é derrubar o significado. E sempre o foi.
Visa poeta tanto destruir a comunicação, ordinária, massiva, capitalista, quanto expressar a significação pura. Até – segundo Octavio Paz – descobrir-se que o não significado seja igual (ou melhor) que o significado.