Inventarei rumor rosa do lábio

a capinar alma sôfrego urro

minando rosto esgar de gozo

tempo abrindo pássaros no corpo.

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            Um dos poetas que mais li, o faço desde 1985, foi Jorge Guillén, espanhol. Reuni a obra dele, toda no original, porque não há tradução em português. Estive em Madrid e o objeto maior foi comprar Guillén.

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  a Alejandra Arce

À medida que sol adense, verticaliza sombras.

À medida que o sal avance, a veia cresce, mesmo intumesce 

Pátios inclinados como o céu

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  a Borges

Árduos textos saltam da noite fria garoa erma.

Nem lote de compaixão resta do coração.

Não é mais verão no corpo, só outono e dor.

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 A imaginação literária em ato

o imaginário potencial do homem

atualizado em poema, realizando

assim a poesia, são partes íntimas

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Asseverar à veia, abrí-la

à passagem dos inocentes ateromas.

Seu comboio desastroso e entupidor.

Declarar a inabilidade do escuro proibida.

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No poema é possível erguer sólido e lento

edifício de nuvens (nuvens de lírios)

e empórios de ar, além de oceanos lascivos.

Poeta absoluto vive à sombra do id da palavra.

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Inflamado de abandono (de feérica podridão assolado)

cadáver da palavra se estiola na campa dicionária

(velório de sílabas, urros lassos, à vela da sintaxe iluminados).

Assim é o poema velho granito de escatologia prática.

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Murilo Gun

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