Se não tem o que fazer, não veja TV.
Assista ao céu noturno, o belvedere estelar de sua varanda comezinha.
Leia um poema absoluto qualquer ou observe com atenção o espectro das galáxias, com as lentes de sua imaginação. O imaginário humano é melhor e maior que 1.000 telescópios. Olhe pela lentes metafísicas de Spinoza (Marilene Chauí ajuda a polí-las mais). Ou mesmo o espectro de luz dos seus prismas, o que é mais fácil e prático, mais não perca a perspectiva espectral do cosmo (que você é).
Se uma luz vermelha soar no céu de sua imaginação, é que você foi a uma distante galáxia em sua jornada imaginária, a bilhões de anos-luz-e saiba que cada um ano-luz equivale a distância que o raio (fóton) de luz percorre “em um ano – 365 dias completos – à velocidade de 300 mil quilômetros por segundo. Só um anos-luz, imagine bilhões deles.
A descoberta de que nós (humanos) somos feitos da mesma matéria das estrelas, se causou pasmo, espécie, assombro... e orgulho, também explica porque o potássio avermelha-se.
E essa história verdadeira de que a luz de uma galáxia fica mais vermelha (o potássio da estrela avermelha-se quanto mais distante) ou carmim, quando se afasta da Terra, de nós, levou à conclusão de que as trilhões de galáxias do cosmo estão se afastando, o universo está em franca expansão (inflacionário como o Brasil escuro de hoje). E estamos ficando cada vez mais sós, isolados, os ET estão indo para longe “desses trastes, corruptos, pedófilos e brigões que somos, os terrestres.
Então, disse um cientista de quem são anotei o nome: o planeta Terra é impopular... e catingoso, talvez, pois as estrelas estão fugindo de nós.
17.10.2015
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