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Ter, Abr

Segundo uma íntima e dolorosa amiga, a estulta a secretíssima Madame Mória, minha formosa vizinha da vida, velhos, como eu e tu, cara leitora, temos uma opção: esquecer o que e o quem somos ou fomos, e voltar à infância, meigo retorno.

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Pássaros octaédricos escaparam do púlpito e pousaram nos balaústres silenciosos de dezembro, que adereçavam o tempo. A escadaria monacal em poses oblíquas contemplando a relva esculpida ao rés do chão sagrado.

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(Como o tempo, a montanha ou a colina)

            O poeta nunca sabe se o poema terminou. Não há como fazê-lo. O poema é inacabado por definição. Conclusiva, só a prosa... que, para não ser redundante, repetitiva, esnobe e dura, exige arte sobretudo.

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O poema é e não é.

 Os cavalos trotam pelas ruas (veia páramo).

Os cabelos trotam pelas cabeças (calva hara).

As almas trotam pelos corpos. Sob guia de desejo.

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Aqui começa a decomposição do poeta

a pútrida erosão de suas rimas

e o odor malévolo das sextinas

(já se elevando a narinas literatas)

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Murilo Gun

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