Candelabros de novembro debruçados
sobre sombras de bronzes adormecidos
rijos vórtices de perfumes incensando
narinas dos sacerdotes de outubro.
Estrelas trancafadas em hangares líquidos
a gruas do céu agrilhoadas
abôbadas sonâmbulas vagando
como duendes das avenidas húngaras.
Sais occipitais, vértebras de novembro
ataviados a insolentes tempestades
cortejos de nimbos, rebanhos de ventos
pastos do apocalipse esperando Deus.






