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Qua, Abr

destaques
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A Poesia Absoluta recusa – e é peremptória (abomina o conteudismo como finalidade da linguagem como ideologia que faz veículo da palavra)

redução (da palavra poética) a conteúdos obrigatórios e essenciais. Palavra que exista só pelo que diga, que objetive só e nada mais que conteúdo. Quando, para a poesia, a palavra deva desobjetivar, recusar a sela e a carga de conteúdo (pesado ou não). Palavra poética não é animal levando recado. Não é alimária de mensagem. Acabou esse tempo. Acabou. Absolutamente.

 

Uma estrofe quase estropiada

sob o peso feroz e injusto

dos conteúdos que carreguem

mensagens (sociais ou não)

que as pobres palavras ou formas

em seus lombos verbais transportam.

 

Nova subjetividade é a proposta da PA.

A página branca é uma caixa preta que o poeta

absoluto abre e liberta os tentáculos da emoção

para que fique a poesia pura

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Murilo Gun

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