Sigo voo e pássaro (com dúbio olho metálico)
seu voar vocálico (a sintaxe da asa fechada)
por céus consonantais ásperos
trêmulas sílabas do alado rumo pronuncio
hiatos de vento apalpo
com olhar voador unto o cio
ereto rigor alitero, oblitero pasmo e cor
ouço dança rupestre de aroma
assomando à podada narina
árvores e pedras do meu nome
lanço ao ar insondável túmulo
genebrino do Mago portenho
e sinfonia de colibris no páramo senil amiúdo
de imediato arranjo a orquestra do caos escoando bemóis selvagens
indecorosamente anuncio a exaustão da manhã.
{jcomments on}