Tudo leva à expiação do sangue.
Nada conduz à consolação do sonho.
Penetre na secreta veia do rio
da ressurreição líquida, lave
os extremos da alma sem consolo
mais sujeitos aos pecados do mundo
banhe-se duas vezes em dois rios distintos
e creia em Heráclito
acima de Demócrito
o galope dos círculos herméticos
como rumor de verdura alimenta
a alma mais sedenta.
Qualquer poema só se completa
na morte do poeta.
(Essa lei Deus sancionou em segredo).
Como aproveitar bem ou não
a volúpia remanescente?
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