Hoje os bárbaros destroçam a sala de jantar
mas cremam poesias, não poetas... ufa!
A poetas não incineram, castram, emasculam
poetas com torquês de verso, golpe de rima.
Chegam à sala de sua mente, bárbaros
entram em sua nuca com lanças, escudos
rifles soviéticos, chuços euclidianos, pedras astecas
da caatinga, facões deletérios mas não azuis
trazem carcaças para juntar às nossas.
A modernidade huna não é supérflua.
São zumbis ianques feras abrasileiradas, ferrenhos
e pisam nossa realidade com botas conectadas.
Tudo se resume em: ovos de aço, falos de ferro.