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Poesia é para olhos. Reais. Vivos.

 A palavra se oferece calada (e íntegra)

despertando do branco da lauda

ouvidos não leem olhos escritos.

(Se ouvidos há são os do mundo).

O olho interior é surdo.

 

Ao ver-se formas e cores (sonoras) no quadro

as ouvimos como se fossem palavras

desferidas dos lábios de uma luz plástica

 

desferidas com sílabas de uma abelha abaulada.

Murilo Gun

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