Dido é aurora feita de fumo e dor
é ardência de treva, injustiça de longe
impuro fruto do amor (sem pena).
Dido é a madrugada que me alaga
é a ventura que me viola
a abandonada bela (e salvífica)
é irmã do meu tormento.
Eis o ardor do meu destino
Dido abandonata.