Fruir-te é minha bênção
meu destino até a beatitude
até que morram as rosas
gestos feneçam, empalideça o êxtase
esgote-se o gozo do vazio
os urros mirrem
enlouqueçam os auges
os olhos dos monges desprendam-se
das dores de Deus
até o cansaço, a náusea
o retorno, a revolta
até o trânsito árido
pelos reinos do súbito
pelas foices do sono
pelas rótulas dos anjos.