“vinho da palavra, metáfora
sua embriagues, poesia!
Aos vinhos, esta ode-quase-ditirambo,
e à memória das noites brancas
dos anjos roses, dos evoés desvarios
e da unção de nossos lábios
pela dádiva do vinho, esse bem do espírito,
metafísica líquida, odre de alegria
para a alma, tua e minha!
Nem hecatombes despertam
Os deuses cúbicos de sua bêbada meditação
No altar das tinas, na igreja longa das adegas.