No ápice, o menor significado, a menor compreensão... e por efeito a menor extensão poética (plurissignificado, polissemia, obra aberta).
No meio, significado médio, clareiras de compreensão, flashs de entendimento, redução da extensão poética, porém poemas aceitáveis, caminhando para o ápice.
Na base, a clareza absoluta, o sentido mastigado, tudo deglutido, nada a pensar, só ler e ouvir, o facilíssimo, coisa feita pra não perturbar leitor com coisas difíceis, palavras paradoxais, ambiguidade zero, cantar claro, indubitável, meridiano, pra leitor não sair da zona de conforto, etc. Aí estão os rafas médias, os piores melhores poetas, extensão poética zero, poesia relativa, elementar sorriso da sociedade, coisa para ócio remunerado, poema de salão e álbum: 99,966% dos poetas brasileiros