VCA
Amo seios, sou fissurado neles, em especial seios eretos (esses demônios de carne sublime), sonho com seios, mordo-os no sono, apalpo-os na mente, imagino-me afogado em seios (duros e amáveis, como maçãs vaporosas).
Antes de fechar os olhos à noite – ou à morte – imagino-me cheirando-os. Há o que igual a uma lambida (ou duas) num seio, ou mesmo, no vale entre eles encostar o rosto para adormecer?
Daí, o poema: Seios
Seios são rijos
deuses redondos
para o culto
alpino do lábio.
Seios são canções de carne
que mordem a boca
e encantam
a alma da mão.
VCA