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Sou um poeta inentendível (em absoluto e tal).
O único poeta único com essa qualidade ímpar.
E as exceções, de regra.
O que me enche de legítimo e soberbo orgulho.

E digo, repito: quem me entenda me derrote.
E que não quero, dispenso leitor fácil. (Vai-te!).
Desses leitores óbvios que ululam (não leem).
Já pegam o tal poema de sentido mastigado
pastoso, puro insabor ou dissabor poético.
Por isso, mesmo, não lancei os últimos 13 livros
editados via Editora Bagaço (e se lançaram
não fui). Não mais dou autógrafos (ou vendo). 
Não os ponho (aos livros de VCA) em livrarias
(relegados ao esquecimento do pó, em esqueléticas
prateleiras metálicas de livrarias alienadas...).
não dou entrevistas mais (já recusei, em
2015, 2 ou 3 entrevistas a jornais da capital).
Estou em greve. Vivo de meus votos de solidão
a escrever 10 a 13 livros por ano.

Murilo Gun

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