Só a anjos, não a poetas os fervores
do mundo se concedem.
A cada ângulo de nada um canto desata.
Ferve a veia a cada náusea.
Aqui se sepultam portos, estrelas, sinas.
Jardins são dolorosos
capulhos podres.
Nenhum rosto é conhecido.
Só conhecemos máscaras.
Argentinas notas esplendem como moedas falsas.
Rosas, logo, murcham.
A estâncias de luz não chegarás (leitora)
antes, cegarás.