Onde o verde das distâncias invencidas?
E o azul longevo dos longes de mim?
Quando Paulo Mendes Campos vê laranjais
de infindáveis doçuras geométricas...
Como demiurgos siderurgindo versos
na usina das palavras (moendo rimas)...
Porque Drummond diuturnamente estampa
noticias de sua luta (diária pugna do verbo na hara
veloz da página) com as panteras bruscas do invisível
que são a alma das palavras...
curvos corvos do nunca mais da lauda
postados assistindo ao poema.