Era de tarde e o cemitério vivia
os melhores dias da terra ávida
(e desolada onde Eliot habita).
Era de tarde e o cemitério vivia
os melhores dias da terra ávida
(e desolada onde Eliot habita).
Constatando:
a seiva da morte não é noturna.
Mas parece um meio-dia sem norte.
à crua querela
à luta sem ventre
á revolta vazia
Vital e seu périplo
bando de palavras, mônadas de verbo
pela passagem do banal ao poético.
Das artérias da náusea corre
volumoso tédio
melancolia branca
A navalha, o corte, a insânia
como centros do ser
ou emblemas da razão.
De uma vértebra alada de Maiakóvsky fiz este poema
A melancolia do horizonte.
A voz rugosa do nada
A tarde era um cemitério. Lento. Os pássaros lapidados do
céu plúmbeo (moldados a um tipo de surdez argentear) intrusos
e o grito vespertino parecia pedras amontoadas
Demiurgo forje
do alquímico forno
barítonos precipícios.
Não sou.
Febril ser sem si.
Breve. Comparável a ínfimo