Rubis incendeiam regaços
do dorso lampeja esmeralda
sais celestes luzes dos vitrais gotejam
que joias reflexas do seio espargem
urde púrpura do rosto sinais ancestrais
subo à colina dos olhos, me elevo ao leito novo
de que contemplo úmida racha
que ela a sul do ventre traz
e o amor publica entre lençóis nus
quando a seda se inclina e desvela
o milagre da vida no extático breve êxtase da carne
nu ritual (a meus olhos dados como cajus a lábios).