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Qui, Abr

destaques
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Choviam cântaros de partituras

grosas de estrelas anãs

e razias de rãs se alastravam

no ventre dos tanques cósmicos.

Na treva de teus olhos poloneses

curados a nanquim estive.

Além de mim, música de água escoava do jasmim.

Abeira-te do útero do destino

do hímen implacável das coisas complexas

ventre inerte dos mares

pássaros que tempo escancara.

Noite antiga atravessa

tramo cerrado do meu nome

ilumina sábado vãos e labirintos ocos do coração

paisagens incrédulas devassa

clareia escuro da alma.

À néstogas, com pasmo

Murilo Gun

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