Do silêncio das estrelas calmas
caindo de um céu aberto a perdão
estendido sobre páramo urbano (recolho)
Do silêncio das estrelas calmas
caindo de um céu aberto a perdão
estendido sobre páramo urbano (recolho)
Contrario pendor neoparnasiano
vigente - e forte, capaz de fecundar
pobres-ingênuas mentes
Vi em meio a folhas noturnas
do jardim selvagem
que o vento bolinava
Poeta apenas não resiste
à dúvida indomável (de não ser)
a abrupto de poema súdito
Nos campos de safira
pastoreio estrelas
com cajado de Gôngora
Extrema concisão e rica
daquela unção vermelha
corpo deslocando
(à pequena morte francesa)
Rumor vermelho da veia
tumulto de sangue do falo
no trote do coito ímpeto
“Sonho labirinto confuso
de estrelas negras
ilusão partida em dois
Para Novalis “nada é mais poético
que todas as transições hostis
e ímpias misturas poéticas. E
O presente não é um estado
ponte
entre futuro e passado.