Toda a lenta matilha de pentelhos
azulava minhas narinas
a luz desses pelos me iluminava
o rosto trigueiro.
Lisa amealha pentelhos
ao redor da guloseima do seu sexo
em seu vale púbico floresta
encaracolada punge
a devorar-me a boca
crespo relvado (metálico linho)
malha divina, jardim do meu éden calvo
o eco da cantilena do pelo
reverbera em minha língua
relva viçosa de arame e candura
brota entre tuas destras coxas.
(Sonho com tua anca manipulando-me).