Côncava sombra alimenta
crepúsculo mais fugidio
alicia céu
para seus brancos desígnios
anjo de granito
nuvens alísias e ventos celestes
vagam e sopram infinito afora
cortejo de sulcos erode rosto
como ira ao corpo, como
à alma velhos ódios amontoados no eu
achas e fachos de orações viris
fúnebre pranto do amaro dia golpeiam
pirâmides verdes e prismas oblíquos
debruçados no iníquo uivo
das covas sãs das manhãs adormecem
planícies arrancam fetos verdes
como a urros belas gargantas
enquanto vesanias percorrem
memórias das vésperas, enquanto
cordial ardor começa a cessar
enquanto atravessa o rosto a chusma líquida
do desejo de Narciso, enquanto
e quando a morte exale últimos
pensamentos de um homem.