(a morte também é de barro)

O que sobra do barro sombra leva

Em inefável caravana por senda escura.

Voa para além da tênue sepultura

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Com a matéria da insônia teço

relâmpagos de leite na lenta horta

do impreciso cais onde olhos naufragam

aplico ataduras, escuras pomadas

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Poesia, límpida fonte de desespero

modo de disfarçar a alegria, cobrí-la

de gestos cegos, sumos cavos, uivos servos

ou da pele frágil da eternidade

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Branco e ébrio papel mancha da mácula

Culpa da tinta

Ósculo da pena na página

Lauda de aço (na alma) páramo de relva passam

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Murilo Gun

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