que canta o universo
ora ao cão fraterno
plumas doa à alma das coisas
embala-se no ar marinho
colhe pássaros com música dos versos
adentra enigmas
atravessa êmbolos
estraçalha lembranças
embaraça naipes, grita
mais alto que a poesia
canta o ínfimo e a família
de todos os deuses (e dias)
o que a cicuta encanta
e Sócrates ama
poeta pernambucano.