Inclino-me
ao príncipe e à náusea
à saudade árida inclino-me
e ao mar sem comoção da vida
Inclino-me
ao príncipe e à náusea
à saudade árida inclino-me
e ao mar sem comoção da vida
Ébria espiral da concha rosa de carne úmida beber todo
delírio tomar a boca (assalto de êxtase dos dentes luzindo)
pele da saliva morder
até mamilo do céu mugir. (SEIOS)
A complexidade da linguagem humana, pode-se dizer, é obra ímpar de Deus, e Ele a fez através de sua criatura maior, o homem, à selva, deixado na terra ao léu de si, no âmbito do seu próprio arbítrio.
(A humanidade veio de um pecado)
Éden serpentuoso úmido
de senhoris maçãs contaminado
árvores vetustas vangloriando-se
de seus pomos estupendos restritos
Todo fervoroso inverno
ronda corpo tua concha (rósea)
mutilarei com o alfanje macio do lábio
porque morro de tua sede
Como você se sente hoje, traste do feicibuque?
Doravante, te trato como traste alienado. Político, cultural, literário, para dizer-te: sou igual.
Luz do leste
néctar errante
lenta épura
leve e celeste
Verões furiosos demônios invernos
súcubos incunábulos lascivos habitam
sexo da mulher percorrendo
como correntes de elétrons loucos
Já se detecta, adverte ou ensina o professor, poeta (absoluto) e crítico literário, Admmauro Gommes, o surgimento da raiz,
(ou o que quer o poeta)
O poeta quer decepar a foice, ser
Orfeu novo, ter mão de deus que guie a pena