O reflexo do náutico rosto de Narciso
É assassino.
Sou tão infinito
que pareço labirinto.
Num bar abril de alhos ásperos
logo depois da noite de sarro
com bêbada manhã me deparo.
Creio no terceiro e vital paraíso.
Só de verbos, sem as traiçoeiras maçãs
e evas entediadas de falso sorriso.
Cadáver de verme
não de vime.
A batatas sem sais os retradicionais.