Pratico heraquiri toda demanhanzinha, de novo.
Com cimitarras de plástico falsificado
degolo o ego desalmado, acaricio
com a lâmina a alma.
Só tenho dúvidas e descréditos.
Não tenho credos ou respostas.
Creio mais no outro que em mim.
Não me confio assim, assado, talvez.
Não se dê ao luxo (hipócrita leitora minha)
de não acreditar em horóscopos, diários.
Ou em anjos veláteis de asas inceradas de urânio macio.
Ou em augúries guardados em gavetas dos quiases (ou querubins)
Mas aja como se não. ( Ou se sim?)
Não sei. Por agora.
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