Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
das praças onde verdade exposta e crua
como carniça louvada (degustada pérola de tripa)
do cerne de equações caninas insolubilizadas
vem o meu nome adornado de dízimos
e dádiva de dúvidas e letras amaras.
De inúteis uteís o meu nome
baixo relevo das lápides recebe vocábulo
esculpido como delírio cinzela poema
aprisionado no lume que sopro abandona
iluminado pelo círio tão fatigado
pelos olhos do vento indefesos abatido.
O marceiro grego a lapidar cavalos
com veloz cinzel da palavra
no abeto dos templos incrustada
trena de sua astúcia em riste
a medir furiosa altura do mar
buril que desmorona levantado
do olhar certeiro da memória
de sombra pura alvejado como muro que sonha
as hélices da carpintaria árduas da morte incansáveis
a aridez da treva abrindo olhos sonâmbulos
os símbolos estraçalhados na página escura
insólita baleia Jonas cavalgando
sua víscera sacra apntando
os intestinos do tempo, as usuras das horas.
{jcomments on}