Acordei quando o quarto anjo vomitou
em meu rosto esquerdo exalando
biles apocalíptica em meu tétrico leito
e minha cinco insônias se desesperaram.
Então tomei um adriano ramos pinto branco seco
e fiz este poema súbito como víbora no escuro.
Depois outro com o barro ainda ébrio do primeiro
“meu sepulcro é índigo, minha rima gótica
Dilúcida minha navalha amarela
de Drácula meu sangue noturno
e meu solar olhar de Apolo.
O amor nunca morre em abril.
Os pátios de Pernambuco são trampolins para o futuro”.
Então vírgula dormi até às seis com Beatriz.