Meu ego vital nunca poetou. Ele é um idiota egocêntrico e incompetente de nascença. E analfabeto poético. Ele-o ego-é fixo, rotineiro, curto, só avista um plano.
E o poema trabalha em vários plano, em ampla dimensão e busca a libertação do poeta.
Dizem que a espontaneidade de minha escrita deriva de um certo automatismo. Não. Qualquer mecânica é do âmbito do ego.
E quem escreve (escrevo) é o ID.Vide meu livro ID – Edições BAGAÇO.
Todo poema advem do acaso do acaso. Porém, do acaso dado. Todo bom poema necessariamente tem mais sombra que claridades. A claridade cega. A (À) sombra (se) vê melhor.