Como a Valéry, os acontecimentos aborrecem VCA e perturbam severamente a atividade de combinar insólitas palavras solitários ou não.
O que resulta na disjunção de palavras acostumadas a casarem-se.
A separação e compulsão de substantivos amasiados há séculos.
Em VCA, poeta deve ousar e manejar, paradoxalmente ou não, insólitas e irreais atribuições de qualidades a um substantivo virgem ainda de tais predicados desastrosos e incompatíveis.
VCA considera de partida que todo óbvio é inconsistente, além de ulular.
Verdadeira e súbita romaria célere de palavras se instala num uníssono sem precedentes da boca da noite da página repleta de mandíbulas verbais (ao acaso dos dentes da hora).
E um vir-a-não-ser vem.
Arca de ventos como cardos nus abre-se como voo de condores andinos. De altitude alumiados. Sufragando cordilheiras de cera em rasantes vitais.
E vem daí, então, o conselho do poeta. Se entregue à resistência do verbo. Os signos não resistem à pressão do poema absoluto. À irresistível inelegibilidade precisa do poema de flutuante sentido, como borboleta serena.
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