Flauta frigia ânimos incita
à ira, corrobora a guerra lírica
a alma animal desarma
ferrenhas virtudes dos guerreiros
apura o bélico furor atiça contra civis afetos
(que o possesso Platão ensina)
e chama decanta no fogo que aterra
a lídia flauta cavas exéquias
e lamentações das vítimas modula
extintas canções dóricas copia
hinos votivos ilumina
e a eclesiástica noite incendeia
enclausurada em pesadelo de candelabros
na veia das coivaras injetada
para glória da manhã que denuncia.