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A poesia absoluta reivindica um universo de significações e não um sentido único, um mero e simples sentido que justifique o poema (perante leitor fácil ou viciado no facilitário da poesia neoparnasiana ou neorrerparnasianada).

 

 

Um poesia, exige-se, que disponibilize toda a energia verbal da imagem em ato. Um tipo ou gênero de poema que represente uma necessidade histórica (da época viva) do leitor. E necessidade interior, portanto. Individual, idial.

Palavras e sintagmas que independam (ou não dependam estritamente) da emoção, do sentimento, do símbolo, da natureza humana banal. Que sejam só verbo (e não carne ou alma). Só luz verbal, verbivoragem, e que aja sobretudo sobre o espírito. Pois, à era capitalística da matéria, advirá a do espírito (dessa mesma matéria transformada benevolamente). Mas poesia também do instinto da intuição humana (não animal).

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Murilo Gun

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