Lua rói corrimões, demole lupanares
com lúbricos golpes de claridades leitosas.
Morde nardos da janela
ressoa nos capiteis da tarde nua.
A lua habita redondeza dos seios
e ventres pecaminosos ilumina com luz de pântano.
Brota lúbrica da mão e cavalga
pelas aladas planícies da alma.
Luz se nutre de olhares e bebe
do oásis do umbigo águas do paraíso.
{jcomments on}