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De uma vértebra alada de Maiakóvsky fiz este poema

A melancolia do horizonte.

A voz rugosa do nada

silêncio mortal e nu

germinando de teus ossos.

A raiz profunda arrancada.

Apenas uma flauta

entre escombros de sons

ressoa do confim da seiva

amordaçada pela hora

seiva tão profunda esgotada.

 

Só vige o estrume

que ficou do homem.

 

E uma música poliédrica

que rasteja

busca teu dissoluto ouvido.

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Murilo Gun

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